Uma Cultura Organizacional coesa começa com o Bem-Estar comum

A força de uma empresa é reflexo da sua cultura organizacional.

Se perguntarmos à chefia das empresas o que é a cultura organizacional, é bem provável que as respostas se foquem nos comportamentos, crenças e nos valores da organização. Os cargos executivos são responsáveis por articular e comunicar os valores que suportam a cultura da organização, traçando um caminho que molda a postura e comportamentos gerais dos colaboradores, e que esteja em linha com a filosofia corporativa.

Quando as empresas têm uma cultura organizacional bem definida, isso permite funcionar como guia que direciona o foco dos colaboradores e cria um sentido de colaboração e team building.

E é verdade que: quando uma comunidade é criada, ela resulta em ideias organizacionais e na definição de objetivos comuns que orientam as ações em prol do sucesso comum.

Por outro lado, os programas de Saúde e Bem-Estar são desenhados para nutrir os empregados, sem olhar para a sua função no seio da empresa ou qual o contexto em que operam. Nesse sentido, podemos encontrar programas em todo o tipo de empresas, desde de pequenas a grandes multinacionais.

No entanto, o sucesso de qualquer programa só é possível quando se encontram linhas orientadoras comuns nos diferentes grupos de indivíduos ao qual se tentam incluir.

Onde se une a cultura organizacional e o Bem-estar?

Se já nos segue há algum tempo, consegue ter presente que – independentemente onde um colaborador se encontra na estrutura – é esse fio condutor da cultura organizacional (que é baseada na sua visão e missão para o futuro) que reside a sustentabilidade de qualquer programa bem-sucedido de Saúde e Bem-estar.

Como consequência, ao começar a definir e a implementar um programa corporativo, é vital que a empresa integre nos pilares do programa a cultura organizacional e crie a oportunidade de ir de encontro das necessidades dos seus participantes.

E porquê? Porque quando exploramos os aspetos de uma cultura organizacional que seja construída em sinergia com o bem-estar dos participantes, se torna possível desenvolver um programa com visão de futuro e com a recetividade de todos.

A importância da equipa de elaboração

Um primeiro passo para a construção de um programa de saúde e bem-estar direcionado para as necessidades reais da empresa é a avaliação inicial e a análise do estado geral dos funcionários.

Para tal, é necessário o desenvolvimento de uma equipa que possa avaliar a demografia da empresa e as necessidades de todos os que nela trabalham, desde colaboradores entry-level aos CEO’s de topo. São esses dados e métricas que devem ser avaliados e revistos por uma equipa especializada em ciência de dados (e simultaneamente multidisciplinar) para que possa ser aferido o ponto de partida e onde os objetivos sejam realisticamente traçados.

No fundo, este é um processo colaborativo que permitirá a criação de valor a longo-prazo, tanto para a empresa, como para cada colaborador individualmente. A criação de uma equipa de wellness é crítica para o sucesso a curto e médio prazo de qualquer programa a ser implementado.

Os especialistas que se centram na avaliação dos dados e que entendem os custos de desenvolvimento dos programas permitirão também um acompanhamento contínuo onde são introduzidas novas formas de captação de participantes, o aperfeiçoamento dos programas e a monitorização do sucesso dos mesmos.

O que é importante frisar é que não existe um único programa transversal a todas as empresas, já que cada organização dispõe de uma cultura organizacional específica e que deve ser tomada em consideração.

Neste caso, a otimização do valor gerado por cada participante (e pela empresa) depende da qualidade de avaliação do ambiente e dos funcionários antes de qualquer passo de implementação. Mas mais: é importante ter em consideração a estratégia adotada, se as comunicações são claras e como o sistema é desenvolvido e operacionalizado.

O momento da verdade: a monitorização

Quando se começa o desenvolvimento de programas de saúde e bem-estar tendo por base a cultura organizacional, a capacidade de desenvolvimento de um sistema coeso, coerente e que transparece os valores corporativos é fundamental. Mas, as empresas necessitam de métodos de monitorização claros e concisos que permitam aferir o retorno e o valor para os dois lados do espetro (funcionários e empresa).

É aqui que integração da cultura organizacional e as necessidades específicas ajudam na maximização do ROI. Isso porque a integração da cultura e necessidades dos funcionários vão ajudar na manutenção e adesão dos mesmos aos programas.

Qualquer que seja a equipa que se torne responsável, e em que formato for, o essencial é a capacidade de otimizar o processo e chegue a conclusões específicas e talhadas às necessidades individuais da empresa e, ao mesmo tempo, respeitando o orçamento.

Com o devido tempo, verá que os benefícios se tornam evidentes.

Escrito por:

Iron

A solução para o bem-estar corporativo.

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Categoria Cultura organizacional